sábado, 19 de janeiro de 2008

Post apressado

“Uma história de livros malditos, do homem que os escreve, de uma personagem
que escapou das páginas de um romance para o queimar, de uma traição e de uma
amizade perdida(....) amor, ódio e sonhos que vivem na sombra do vento.”

Carlos Ruiz de Záfon em A Sombra do Vento

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sawabona


Sem tempo e idéias para escrever, deixo aqui um texto antigo, mas nem por isso
desinteressante. Enjoy!!!!


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações
afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando
o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os
tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar
junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro
pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o
romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico
parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra
metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de
despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria
da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu
não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática
de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal. A palavra de ordem deste século é
parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e
desejo a companhia, mas não preciso,o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo
o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro,
com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.Não é príncipe ou
salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando,
para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade,
o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta
da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação
de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que
conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma
boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá
dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar
sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de
concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de
pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o
outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo
interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a
paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças,
respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais
saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo
ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem
de aprender a perdoar a si mesmo..

.PS: Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento
usado no sul da África e quer dizer: "Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim".
Em resposta, as pessoas dizem SHINKOBA, que significa: "Então, eu existo para você".

Flávio Gikovate
médico psicoterapeuta

sábado, 12 de janeiro de 2008

Trabalho, trabalho e trabalho..






Entre um levantamento e outro, um programinha e outro
eu estaria bem mais feliz com uma coisinha dessa ai do lado
me acompanhando, o que vocês acham?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Felicidade

Acabei de saber que o Nelsinho, meu querido sobrinho emprestado passou na Federal em 9o. lugar no curso Planejamento e Controle de Produção. Parabéns, meu lindo, você sabe que a tia sempre acreditou nesse resultado.

O que se passou

Na quarta-feira fui ao cinema, conforme combinado no Domingo, a Drica escolheu o local e o filme - A Bússola de Ouro .
Eu, como sempre, muito atrapalhada com caminhos, sai do Paraíso às 18:10h e cheguei no Market Place no Morumbi às 19:50h, errei a entrada da Marginal Pinheiros e acabei na Berrini, pelo tempo que levei dá para imaginar o trânsito que estava por lá e isso infelizmente acabou me irritando e não sei se por isso acabei não gostando do filme.
Eu adoro o gênero fantasia, mas esse filme me decepcionou, tem uma ótima direção de arte que quase o salvou , mas o desenrolar é arrastado e o roteiro fraco, no entanto conseguiu me deixar com vontade de ler o livro, que dizem ser muito melhor e quem sabe os outros livros da trilogia.

Só isso de news e hoje estou aqui, me distraindo um pouco para depois trabalhar até não sei que horas.

Um bom final de semana a todos...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Dia de Reis - Almoço

Fazia muito tempo que esse pessoal não almoçava na minha casa e foi ótimo, muito divertido.
A única coisa a lamentar, na minha opinião, foi o almoço que deixou um pouco a desejar, não acertei o tempero do pernil e nem a consistência da sobremesa, apesar disso algumas pessoas gostaram, são amigos sabem como é? hehehehe
Mas teve o crme de cenoura que foi um sucesso, deixo aqui a receita , experimentem.

Creme de Cenouras

2 cenouras médias picadas
1 cebola pequena ralada
2 colheres de chá manteiga
2 colheres de sopa de arroz cru
1 xic de leite
sal a gosto

Refogue a cenoura e a cebola na manteiga e junte o arros e um
pouco de áqua, quando estiver amolecido junte o leite e deixe mais
um pouco.

Bata no liquidificador acerte o sal e volte para a panela para esquentar bem.
Polvilhe a cebolinha e sirva.

Click para + fotos

domingo, 6 de janeiro de 2008

Dia de Reis


Passeando pela Net encontrei esse artigo de 1958, achei interessante e resolvi compartilhá-lo com vocês.


Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal
Armando Gimenez

Das figuras bíblicas mais intimamente ligadas à tradição religiosa do povo destacam-se os Reis Magos, ou melhor, os Santos Reis uma vez que a hagiologia romana considera-os bem aventurados.
O simbolismo dos Reis Magos é amplo e emprestam-lhes os exegetas as mais diversas interpretações. Estão ligados intimamente às festas do Natal e deles nasceu, praticamente, a tradição do Papai Noel, pois os presentes dados nessa ocasião reproduzem que os magos do Oriente, depois de cumprida a rota que lhes indicava a estrela de Belém, prestaram a Jesus na gruta onde ele nascera.
As referências bíblicas são vagas e o episódio quase passa despercebido dos evangelistas, mas as contribuições da tradição patriática são muitas e, como elas têm força de fé e verdade, nelas devemos buscar grande parte das coisas que se contam dos santos Belchior, Gaspar e Baltazar já referidos pelos profetas do Velho Testamento, que vaticinavam a homenagem dos Reis ao humilde filho de Davi que deveria nascer em Belém.
De onde vieram e o que buscavam, pouca gente sabe. Vinham do Oriente e Baltazar, o mago negro talvez viesse de Sabá (terra misteriosa que seria o sul da Península Arábica ou, como querem os etíopes, a Abissínia). Simbolizam também as três unicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.
Eram magos, isto é, astrólogos e não feiticeiros. Naquele tempo a palavra mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo. Eles prescrutavam o firmamento e sentiram-se chocados com a presença de um novo astro e, cada um deles, deixando suas terras depois de consultar seus pergaminhos e papiros cheios de palavras mágicas e fórmulas secretas, teve a revelação de que havia nascido o novo Rei de Judá e, que ele, como soberano, deveria, também, prestar seu preito ao menino que seria o monarca de todos os povos, embora o seu Reino não fosse deste mundo.


O simbolismo dos presentes
Conta ainda a tradição que, ao chegar a Canaã, indagaram os Magos onde havia nascido o novo Rei de Judá. Essa pergunta preocupou Herodes, que hoje seria considerado um quisting a serviço dos romanos, e que reinava na Judéia.
Os representantes do Império preocupavam-se com o aparecimento de um novo lider do povo de Israel. A revolta dos macabeus ainda não fora esquecida e o povo oprimido esperava, ansioso, pela vinda do Messias que iria libertar o Povo de Deus e cumprir a palavra do salmista: "Disse o Senhor ao meu Senhor — senta-te à minha direita até que ponho os teus amigos como escarbelo aos teus pés".
Os magos procuram — conforme conselho de Herodes — o novo Rei para render-lhe homenagem e para informar o representante romano do lugar onde nascera o Messias a fim de, com falso preito, sequestrá-lo.
No presépio encontramos apenas os animais e os pastores e, inspirados pelo Espírito Santo, curvaram-se diante do filho do carpinteiro de Nazaré e depositaram, ao pé da mangedoura que lhe servia de berço, os presentes: ouro, incenso e mirra, isto é prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei, e grão de areia que cresceria e derrubaria o ídolo de pés de barro (simbolo das grandes potências que se sucederam no domínio do mundo), do sonho de Nabucodonosor decifrado pelo profeta Daniel.

Símbolos da humildade
Na tradição cristã os três Reis Magos simbolizavam os poderosos que deveriam curvar-se diante dos humildes na repetição real do canto da Virgem Maria à sua prima Isabel, e "Magnificat", pois sua alma rejubilava-se no Senhor, que exaltaria os pequenos de Israel e humilharia os poderosos.
A igreja cultua os Reis Magos dentro desse simbolismo. Representam os tronos, os potentados, os senhores da Terra que se curvara diante de Cristo, reconhecendo-lhe a divina realeza. É a busca dos poderosos que vêem em Belchior, Gaspar e Baltazar o exemplo de submissão aos designios de Deus e que devem, como os magos, despojar-se de seus bens e depositá-los aos pés dos demais seres humanos, partilhando sua fortuna como dignos despenseiros de Deus.
Os presentes de Natal também têm esse sentido. São as ofertas dos adultos à criança que com a sua pureza representa Jesus. Alguns, dão a essas festas um sentido mitológico pagão, buscando nas cerimônias dos druidas, dos germânicos ou saturnais romanas a pompa das festas natalinas que culminam com a Epifania.

A Bifana
A palavra epifania, usada também como nome de mulher, deu origem a uma corruptela dialetal do sul da Itália, levada depois a Portugal e Espanha, a Bifana. A Bifana, segundo a lenda, era uma velha que, no dia de Reis, saía pelas ruas da cidades a entregar presentes aos meninos que tivessem sido bons durante o ano que findara. Estava intimamente ligada às tradições dos povos mediterrâneos e mais próxima do significado litúrgico das festas natalícias. Os presentes eram somente dados no dia 6 de janeiro e nunca antes. Tanto assim é, que nós mesmos, no Brasil, na nossa infância, recebíamos os presentes nesse dia. Depois, com a influência francesa e inglesa em nossas tradições a Epifania ou Bifana foi substituída pelo Papai Noel, a quem muitos estudiosos atribuem uma origem pagã e outros, para disfarçar o sentido comercial da sua presença no dia de Natal, confundem com São Nicolau.
Hoje, o Santos Reis já não são lembrados. O presépio praticamente não existe e só neles é que podemos ver os Magos de Oriente apresentados. A árvore de Natal, pinheiro que os druidas e os feutos enfeitavam para agradar o terrível deus do inverno Hell, substituíria a representação do nascimento de Jesus, introduzida no costume dos povos por São Francisco de Assis. A festa da Epifania, dia de guarda no calendário litúrgico, já não mais é respeitada e com ela desaparecerem outras tradições da nossa gente, trazidas da Peninsula Ibérica pelos nossos antepassados, como a folia de Reis, Reizados e tantos outros autos folclóricos, cultuados em poucas regiões do país.


Gimenez, Armando. "Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal". Diário de São Paulo, São Paulo, 5 de janeiro 1958. http://www.portaldafamilia.org/index.html

sábado, 5 de janeiro de 2008

Cozinha

Amanhã tem almoço aqui em casa, vou fazer meu primeiro pernil, então já sabem , hoje, nada de sombra e água fresca, só trabalho, rsrsrs

Mude o Mundo

Encontrei lá no Mude o Mundo , vou tentar cumprir algumas dessas metas, passa por lá que tem muita coisa interessante.










Fim de Ano - Fotos

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Ano Novo

Sem promessas e sem expectativas, agora que vou pensar no meu ano, que só vai começar após meu aniversário, ai sim terei resoluções e promessas a cumprir, até lá vou seguir essa vida meio desorientada em que estou, rsrsrs , principalmente nas finanças, vou me dar mais alguns presentes além dos vários que já me dei, serão eles: geladeira, fogão, tv lcd 37 ou 40 , home teather sem fio e quem sabe trocar de carro, esse ainda não é certeza e na verdade o home também não.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Reveillon

Fui para Ilhéus, com os Jr’s, a Renata e a Sônia, ficamos num resort que até 4 meses atrás era GLS, hoje já não é mais, os meninos ficaram um pouco frustrados, mas no fim tudo foi ótimo, também com a companhia de vocês o que poderia dar errado.
O Hotel era excelente, passamos os dias por lá e só saíamos para jantar, alias estivemos em dois bons lugares, o Maróstika e o Vesúvio, se forem a Ilhéus passem por lá que tenho certeza que vão gostar.
Enfim, foi muito sol, sombra e água fresca, um sossego. A ceia foi no hotel e estava muito boa, uma decoração muito bonita, tinha até uma banda , claro que só rolou axé, foi animado. Pulei as 7 ondas depois da meia noite e fiz oferenda para Iemanjá , um reveillon diferente.

A única nota desagradável de toda essa maravilhosa viagem , foi o vôo de volta, o avião saiu as 3:35 da madrugada, resultado , dois dias sem dormir, nem fui trabalhar, dormi a tarde inteira. Nesse horário nunca mais.

Fotos daqui a pouco..

Retrospectiva 2007

 
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Novo

"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."


(Carlos Drummond de Andrade)

2008

Um pouco atrasado, mas ainda valendo.

Um Feliz 2008 para todos !!