terça-feira, 4 de maio de 2010

Laos – Luang PraBang

Chegamos a Luang PraBang, o lugar que mais gostei , é uma cidade tombada pela Unesco, como patrimônio mundial da humanidade. Lá eles ainda praticam queimada, exatamente nos meses de fevereiro e março, por isso existe um cheiro de fumaça no ar e um fog constante, mas mesmo assim adoramos esse lugar e ficamos imaginando ele sem o cheiro e o fog.

O nosso hotel, como os anteriores muito bom, mas novamente longe da cidade, o que dificulta para passeios noturnos.

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Após o check-in fomos almoçar num restaurante local, a comida aqui é bem gostosa bem menos apimentada que a comida thai, após o almoço tivemos um tempinho livre que aproveitamos para andar pela cidade que é super charmosa e fica às margens do rio Mekong.

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Se até agora a maioria das nossas visitas foram a templos, aqui não foi diferente, mesmo porque existe uma enormidade de templos por aqui.

Nosso primeiro: Vat Xieng Thong, o Templo da Cidade Dourada, é um dos mais importantes templos no Laos. É muito antigo, construído por volta de 1560 pelo rei Setthathirat, que governou Laos 1548-1571. A parede de trás do templo do esporte possui uma das obras mais conhecidas em todo o Laos, a Árvore da Vida é embutida na parede e composta de minúsculos pedaços de vidro colorido, o seu fundo vermelho brilhante atrai o olhar e uma visão não é suficiente para ver todos os detalhes requintados neste mosaico impressionante. Também localizada no local tem a Capela Vermelha com o seu próprio mosaico de vidro retratando a vida no Laos e conceitos budistas.

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Vat Visounarath, este é o mais antigo templo em Luang Prabang, originalmente construído em 1503 pelo rei Photisarat e reconstruído em 1898. Também localizada no recinto deste templo temos uma stupa , também conhecida como o Mak Mo (melancia stupa) por causa de sua forma.

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Após o passeio , nós ficamos no centro, sentamos num bar bem charmoso e ficamos por lá esperando uma feirinha de artesanato local que começa as 17:30h.

As pessoas no Laos são bem simpáticas,muito sorridentes , mas mais reservadas que na Tailândia. Mesmo assim não tem quem não olhe para você e já lasque um Sambidee – como vai você sempre acompanhado de um enorme sorriso.

A feirinha estava um espetáculo e para variar fiquei economizando e acabei não comprando tudo que eu queria pensando que voltaria lá no dia seguinte, mas a chuva atrapalhou um tiquinho.

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Voltamos para o hotel de tuk tuk e jantamos uma comida ocidental.

No dia seguinte levantamos as 5:00h pois queríamos ver a tradicional cerimônia dos monges recebendo comida da população, você pode olhar somente ou participar, nesse caso os hotéis providenciam a comida ou compra-se no local. Fomos com a van do hotel e voltamos de tuk tuk, um frio danado quase congelamos.

A cerimônia é maravilhosa, os monges recebem arroz cozido que irá complementar sua primeira refeição do dia, estão todos descalços e carregam uma vasilha nos ombros onde a população coloca o arroz. O desapego e a abnegação desses monges são impressionantes, fiquei muito emocionada, não só eu mas acredito que todos que compartilharam dessa cerimônia.

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As 7:20 estávamos de volta no hotel, tomamos nossa café da manhã, por sinal o pior de toda a viagem. O nosso passeio estava marcado para as 9:00h, um passeio pelo rio Mekong, mas de repente começou a chover até pensamos que isso estragaria o passeio, mas a chuva parou antes das 9:00h.

Passamos por uma feira, quase igual a nossa, só que bem mais suja. O guia nos comprou uns bolinhos feitos com leite, leite de coco, ovos e assados que é uma delicia, durante o caminho fomos conversando e o guia achou estranho que éramos apenas amigos e mais ainda que morávamos sozinhos, aqui no Laos, as pessoas solteiras moram com a família, não ficam sozinhas.

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Navegamos 2:00h pelo rio Mekong até chegarmos numa caverna onde existem aproximadamente 2.500 estátuas do Budha, em diversas posições, que foram levadas durante séculos pela população local e peregrinos. Existem duas cavernas a inferior e a superior, a inferior já é bem alta, a outra eu não fui pq tinha mais de 100 degraus para subir, fiquei esperando o Ju. Na volta passamos por uma fabrica de papel feito a mão, foi um sacrifício para mim, pois a margem do rio fica bem abaixo do nível da rua , então tem várias escadas para subir.

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Nosso jantar foi na cidade e o motorista que nos levou, combinamos de voltar umas 22:00 h , pois queríamos ir na feirinha, só que após o jantar, caiu uma chuva que acabou com nosso passeio , isso era ainda umas 20:30h , ainda bem que o motorista já estava no lugar combinado.

No último dia, o guia nos pegaria as 10:00 h, fizemos o check out, e fomos novamente roubados, pagamos $13,00 por duas cocas. Fomos visitar o Royal Palace Museaum o museu local que anteriormente era residência do rei. Infelizmente não pode tirar fotos dentro do museu, isso porque tem uma sala todinha feita de mosaico de vidro japonês, porém utilizados por artistas locais, que é uma maravilha, digna de fotos. Depois disso eu fiquei andando pela rua principal e o Ju subiu o morro que existe no meio da cidade, para visitar mais um templo, novamente as escadas me impossibilitaram a visita, mais de 300 degraus.

Durante meu passeio, sentei numa mureta e logo uma vendedora mirim veio me oferecer pulseiras , chaveiros e ficou por lá conversando comigo. Ela adorou minha cor, pois em toda a Ásia as mulheres gostam de ser branquinhas bronzeado nem pensar, a menina era uma graça e também ficou espantada quando o Ju chegou, pelo fato de não ser casados e de morarmos sozinhos, no Laos isso não acontece , ela disse e ainda pregou a favor do casamento e da constituição de uma família.

Após o almoço fomos para o aeroporto a caminho do Vietnã.

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O Laos é comunista e um dos países mais pobres que visitamos nessa viagem, porém tivemos a impressão de ser o lugar onde encontramos mais pessoas felizes.

O album de fotos completo do Laos, aqui

Um comentário:

Luiz Alberto disse...

Ora, a miséria é uma constante nos países periféricos e semiperiféricos capitalistas, bas ta olhar para Haiti, Jamaica e República Dominicana, que deveriam ser paraísos contrapondo-se à "miséria cubana", mas é em Cuba onde as crianças não dormem na rua nem deixam de serem assistidas socialmente e todas estão na escola, além de não morrerem de desnutrição, como ocorre no capitalista Brasil atualmente... gosto de ler sobre suas andanças pelos países asiáticos, em especial, esses que tanto sofreram nas mãos dos EUA durante a guerra do Vietnã. Liberdade é um conceito muito subjetivo, assim como felicidade não está subjugada ao poder aquisitivo das pessoas, um exemplo prático disso é o Butão, que não é comunista, não é rico, mas criou o Conceito de Felicidade como índice de desenvolvimento humano.